quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

...

Ainda não cheguei lá, mas é bom ouvir a voz da experiência!

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

Artur da Távola

A forma como chegam as coisas...

Às vezes passamos tempo pedindo algo e temos dificuldade em aceitarmos a forma como as coisas nos chegam.
Aceitar o que nos chega com verdadeira gratidão é sabedoria. Isso nos liberta do peso de expectativas frustradas não em sua essência mas na forma como nos chegam. Somos tão pequenos que nos frustramos porque não conseguimos as coisas de um jeito específico, único, que idealizamos, e deixamos de perceber a magnitude das mãos de Deus em nossa vida...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A sabedoria do mendigo




Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata marrom com manchas brancas, que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão -disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Como vocês se ajudam? Perguntei.

Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei. É, no momento é só isso que eu desejo. Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões:
Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Atitude

"Quanto mais eu vivo, mais eu percebo o impacto da atitude na vida. Ela é mais importante que o passado, que a educação, que o dinheiro, que as circunstâncias, que os fracassos, que os sucessos, e do que as outras pessoas pensam, dizem, ou fazem." (Chuck Swindoll)

"Fraternidade significa entender que um grito de dor é igual em todas as línguas, e o mesmo se aplica a um sorriso." (Dadi Janki)

"Deus lhe deu um presente de 86.400 segundos hoje. Você usou um para dizer obrigado?" (William Arthur Ward)

"A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito." (S. Ullman)

Um texto muito interessante

Embora eu não seja fã de livros de autoajuda, gostei muito desse texto, por sua coerência e clareza...

"Existem ciclos de sucesso, como quando as coisas acontecem e dão certo, e os ciclos de fracasso, quando elas não vão bem e se desintegram. Você tem de permitir que elas terminem, dando espaço para que coisas novas aconteçam ou se transformem.

Se nos apegamos às situações oferecemos uma resistência nesse estágio, significa que estamos nos recusando a acompanhar o fluxo da vida e que vamos sofrer. É necessário que as coisas acabem, para que coisas novas aconteçam.

Um ciclo não pode existir sem o outro. O ciclo descendente é absolutamente essencial para uma realização espiritual. Você tem de ter falhado gravemente de algum modo, ou passado por alguma perda profunda, ou por algum sofrimento, para ser conduzido à dimensão espiritual.

Ou talvez o seu sucesso tenha se tornado vazio e sem sentido e se trasformado em fracasso. O fracasso está sempre embutido no sucesso, assim como o sucesso está sempre encoberto pelo fracasso. No mundo da forma, todas as pessoas “fracassam” mais cedo ou mais tarde, e toda conquista acaba em derrota.

Todas as formas são impermanentes…. Um ciclo pode durar de algumas horas a alguns anos, e dentro dele pode haver ciclos longos ou curtos. Muitas doenças são provocadas pela luta contra os ciclos de baixa energia, que são fundamentais para uma renovação. Enquanto estivermos identificados com a mente, não podemos evitar a compulsão de fazer e a tendência para extrair o nosso valor pessoal de fatores externos, tais como as conquistas que alcançamos.

Isso torna difícil ou impossível para nós aceitarmos os ciclos de baixa e permitirmos que eles aconteçam. Assim, a inteligência do organismo pode assumir o controle, como uma medida autoprotetora, e criar uma doença com o objetivo de nos forçar a parar, de modo a permitir que uma necessária renovação possa acontecer.

Enquanto a mente julgar uma circunstância “ boa”, seja um relacionamento, uma propriedade, um papel social, um lugar ou o nosso corpo físico, ela se apega e se identifica com ela. Isso faz você se sentir bem em relação a si mesmo e pode se tornar parte de quem você é ou pensa que é.

Mas nada dura muito nessa dimensão, onde as traças e a ferrugem devoram tudo. Tudo acaba ou se transforma: a mesma condição que era boa no passado, de repente, se torna ruim. A mesma condição que fez você feliz agora faz você infeliz. A prosperidade de hoje se torna o consumismo vazio de amanhã. O casamento feliz e a lua-de-mel se transformam no divórcio infeliz ou em uma convivência infeliz.

A mente não consegue aceitar quando uma situação à qual ela tenha se apegado muda ou desaparece. Ela vai resistir à mudança. É quase como se um membro estivesse sendo arrancado do seu corpo. Isso significa que a felicidade e a infelicidade são, na verdade, uma coisa só. Somente a ilusão do tempo as separa.

Não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de descanso e de luz. Nesse estado, nada depende de as coisas serem boas ou ruins…. Observe as plantas e os animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que é e a se entregar ao Agora.

Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser. Deixe que eles lhe ensinem o que é integridade – estar em unidade, ser você mesmo, ser verdadeiro. Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer um problema."

(Texto extraído do livro Praticando o Poder do Agora, de Eckhart Tolle)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Aprendemos...




Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída.
Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.
Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as consequências dos seus atos.
Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.
Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.
Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.
Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.
Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.
Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.
Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.
O nosso futuro ainda está por vir.
Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.

Preconceito é aprendido




"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Nelson Mandela

É impossível ser feliz sozinho...


Nota da blogueira: é possível ser feliz sozinho, sim, mas é muito mais gostoso ser feliz a dois!

O espaço físico...

... reflete a nossa organização mental.
É certo que quando estamos confusos ou desorganizados mentalmente deixamos o ambiente dessa forma...
Um pouco de organização faz bem e ajuda a melhorar o nosso pensamento.
Um ambiente calmo, com cores alegres e limpeza traz serenidade à vida!

Rir



O tempo que passas a rir é tempo que passas com os deuses.
(Provérbio chinês)

Quero do ano novo (ideia emprestada de Martha Medeiros)



- Comer menos doces
- Alongar mais (e praticar exercícios com regularidade)
- Dormir melhor
- Administrar mais meu tempo
- Preocupar-me menos com o futuro e viver mais intensamente o presente
- Andar mais descalço, cuidar mais de mim e dos meus queridos
- Brincar mais, levar a vida menos a sério

Entre os + e - da lista, só não quero ser uma pessoa mais ou menos!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Amor de verdade

"Seu amor lhe dá um abraço de urso, faz estalar sua terceira e quarta vértebras e fala: "Que bom que você não vai embora, então que tal um cinema pra comemorar?" Ao se olhar no espelho você se depara com uma mulher seis anos mais velha e 750ml de lágrimas mais inchada, mas antes que comece a chorar de novo, ele diz: "Tá linda. Vamos nessa."
(Martha Medeiros)

Acreditar

Jamais desista daquilo que você quer!

A pessoa que tem grandes sonhos é mais forte do que aquela que possui todos os fatos!

A lição do desapego

Quando o amor bate à porta...



Sorria, amor,
Que o melhor ainda está por vir
Tem muita onda pra quebrar nesse mar
Esse mar, com você traz sentido
Ao nascer do sol
É o porque desse reggae pra dizer,
Que não há pecado no exagero,
De saber amar
Deixa transbordar de mim pra ti,
Não haverá passado, nem futuro,
Só presente há..
Então vive esse agora perto de mim...

Quando o amor bate à porta,
Leva embora toda a dor
Mas se a gente ficar de boa,
A gente sabe que é feliz!
Quando o amor bate à porta,
Feito o verão que não passou
Maré mansa, brisa à toa, paz, o que eu sempre quis!
Quando o amor bate a porta,
Eu deixo o tempo dizer...


(Chimarruts)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Aceitação

Sabedoria



... é conseguir aceitar as situações que a vida nos coloca e saber ser feliz!
Sábias palavras de uma amiga...

Rubem Alves


Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado.

A sutil diferença


Saber a sutil diferença entre o que é necessário e o que é supérfluo é extremamente útil para todos os momentos de nossas vidas.

Se eu pudesse resumir um desejo para 2011, diria: saber a medida certa das coisas.
O que isso significa?
Penso que é uma virtude conseguir esta medida sem correr o risco de ser uma pessoa fria ou louca. Explico: se você é extremamente realista pode tornar-se pessimista, uma pessoa que vive de maneira mecânica e sem graça. Por outro lado, ao dar uma dimensão exagerada para as coisas você potencializa sentimentos e emoções destrutivos, envenenando a sua vida.
Quando saber, então, a medida certa das coisas?
Não há receitas... é uma questão de bom senso, tentativa e observação.
É mandar a mensagem e escutar a resposta que o mundo nos traz...

Escolhas

Simples coisas boas da vida


Havia me esquecido como é bom fazer algumas coisas simples e até bobas... mas que se tornam deliciosas quando podemos fazê-las.
Viver delas é ruim para quem trabalha no pique total, mas vez ou outra é muito divertido!

- Ver um filme bobo na sessão da tarde
- Buscar pão fresco na padaria (quando acabou de ser feito...hum...)
- Acordar mais tarde sem nenhum compromisso
- Chegar mais cedo em casa por não ter nenhum compromisso (ah, que maravilha!)
- Não ter que se preocupar em sair sempre arrumada
- Jogar conversa fora ao redor da mesa da cozinha, com a família
- Bater um longo papo com uma amiga
- Brincar com um cachorro
- Puxar papo com uma criança (que esteja a fim de papo, claro)
- Cantar numa roda de amigos (qualquer canção vale, desde que todos conheçam a letra e possam participar)

- A lista continua (acrescentem o que quiserem!)

A alma do outro (Lia Luft)


"No relacionamento amoroso, familiar ou amigo
acredito que partilhar a vida com alguém que
valha a pena é enriquecê-la. Permanecer numa
relação desgastada é suicídio emocional, é
desperdício de vida"

"A alma do outro é uma floresta escura", disse o poeta Rainer Maria Rilke, meu único autor de cabeceira.

A vida vai nos ensinando quanto isso é verdade. Pais e filhos, irmãos, amigos e amantes podem conviver décadas a fio, podem ter uma relação intensa, podem se divertir juntos e sofrer juntos, ter gostos parecidos ou complementares, ser interessantes uns para os outros, superar grandes conflitos – mas persiste o lado avesso, o atrás da máscara, que nunca se expõe nem se dissipa.

Nem todos os mal-entendidos, mágoas e brigas se dão porque somos maus, mas por problemas de comunicação. Porque até a morte nos conheceremos pouco, porque não sabemos como agir. Se nem sei direito quem sou, como conhecer melhor o outro, meu pai, meu filho, meu parceiro, meu amigo – e como agir direito?

(...)

Amor e amizade transitam entre esses dois "eus" que se relacionam em harmonia e conflito: afeto, generosidade, atenção, cuidados, desejo de partilhamento ou de vida em comum, vontade de fazer e ser um bem, e de obter do outro o que para a gente é um bem, o complicado respeito ao espaço do outro, formam um campo de batalha e uma ponte. Pontes podem ser precárias, estradas têm buracos, caminhos escondem armadilhas inconscientes que preparamos para nossos próprios passos em direção do outro. O que está mergulhado no inconsciente é nosso maior tesouro e o mais insidioso perigo.

Pensar sobre a incomunicabilidade ou esse espaço dela em todos os relacionamentos significa pensar no silêncio: a palavra que devia ter sido pronunciada, mas ficou fechada na garganta e era hora de falar; o silêncio que não foi erguido no momento exato – e era o momento de calar.

Mas, como escrevi várias vezes, a gente não sabia. É a incomunicabilidade, não por maldade ou jogo de poder, mas por alienação ou simples impossibilidade. Anos depois poderá vir a cobrança: por que naquela hora você não disse isso? Ou: por que naquele momento você disse aquilo?

Relacionar-se é uma aventura, fonte de alegria e risco de desgosto. Na relação defrontam-se personalidades, dialogam neuroses, esgrimem sonhos e reina o desejo de manipular disfarçado de delicadeza, necessidade ou até carinho. Difícil? Difícil sem dúvida, mas sem essa viagem emocional a existência é um deserto sem miragens.

No relacionamento amoroso, familiar ou amigo acredito que partilhar a vida com alguém que valha a pena é enriquecê-la; permanecer numa relação desgastada é suicídio emocional, é desperdício de vida. Entre fixar e romper, o conflito e o medo do erro.

Somos todos pobres humanos, somos todos frágeis e aflitos, todos precisamos amar e ser amados, mas às vezes laços inconscientes enredam nossos passos e fecham nosso coração. A balança tem de ser acionada: prevalecem conflitos ásperos e a hostilidade, ou a ternura e aqueles conflitos que ajudam a crescer e amar melhor, a se conhecer melhor e melhor enxergar o outro? O olhar precisa ser atento: mais coisas negativas ou mais gestos positivos? Mais alegria ou mais sofrimento? Mais esperança ou mais resignação?

Cabe a cada um de nós decidir, e isso exige auto-exame, avaliação. Posso dizer que sempre vale a pena, sobretudo vale a pena apostar quando ainda existe afeto e interesse, quando o outro continua sendo um desafio em lugar de um tédio, e quando, entre pais e filhos, irmãos, amigos ou amantes, continua a disposição de descobrir mais e melhor quem é esse outro, o que deseja, de que precisa, o que pode – o que lhe é possível fazer.

Em certas fases, é preciso matar a cada dia um leão; em outras, estamos num oásis. Não há receitas a não ser abertura, sinceridade, humildade que não é rebaixamento. Além do amor, naturalmente, mas esse às vezes é um luxo, como a alegria, que poucos se permitem.

Seja como for, com alguma sorte e boa vontade a alma do outro pode também ser a doce fonte da vida.

Poemas de amor

Brincando com versos...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Desejos para 2011!


Amigos, feliz ano novo!

Desejo que a gente consiga vencer os desafios de nossos caminhos e aproveitar a viagem ao longo desses 360 dias que estão por vir.
Desejo que a gente se dê o direito de ser feliz, de aproveitar as coisas simples da vida, de curtir as pessoas que amamos, de dizer o que sentimos e trabalhar no que gostamos.
Desejo que, apesar das dificuldades, a gente esteja disposto a continuar acreditando na vida, no amor e no bem e que, de alguma forma, exercite isso tudo em nosso cotidiano.
Desejo que a gente não espere para depois, que viva hoje, que tenha atitude e busque o que precisa, e que consiga desfrutar do que tem.
Que a gente aprenda, definitivamente, a aceitar a vida como ela é, confiando em Deus e em si mesmo.
Que a gente honre com a fama brasileira de ser guerreiro e não desistir nunca!
Desejo que a gente não abandone jamais os nossos sonhos, nem se limite quando sabe que pode ir além, pois uma grande frustração vem da sensação de nos desmerecermos ou nos pouparmos. Existe uma parte dentro da gente que sabe muito bem de nossa luz e nosso potencial, mas o problema é que temos medo de brilhar.
A felicidade é, para muitos de nós, um objeto almejado, mas quando conquistado passa a causar medo. Não vamos cair nessa cilada!!!
Sei que, especialmente nesta época do ano, tudo gira em torno da mística de ano novo e tudo mais.
Mas se existe um ritual de passagem de ano, quem sabe possamos aproveitá-lo de verdade e despertarmos para uma nova perspectiva de vida, deixando que essa frase deixe de ser "feita" e passe a realmente significar algo bacana na vida da gente?

Feliz ano novo!

Com carinho,

Carla

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um brinde...


... a todos que perceberam que a vida muda quando a gente muda!

Se queremos um ano novo precisamos fazê-lo nascer dentro de nós.

Um grande abraço e um feliz 2011 a todos!