terça-feira, 30 de junho de 2009

A verdade sobre a verdade


O que é a verdade? Quantas vezes já acreditamos em coisas que mais tarde descobrimos serem bem diferentes daquilo que pensávamos? Quantas vezes a "ciência" nos provou por meio de estudos e experimentos "científicos" que certas coisas seriam improváveis e até impossíveis de acontecer e errou? (...)

A verdade é que a verdade está em cada um de nós. Depende de nossas vivências, nosso conhecimento, experiência e bagagem. Cada pessoa possui sua própria verdade, e tudo aquilo em que uma pessoa acredita passa a ser a sua verdade. O que nós não podemos fazer é "parar" no tempo, nos fechar para outras possibilidades e idéias, pois o que hoje acreditamos ser o correto, pode ser provado amanhã o contrário. Na busca intelectual de fatos e verdades, devemos ser honestos conosco mesmos (...)


"Devemos ter ciência que a Verdade não é propriedade de ninguém, de nenhuma raça. Nenhum indivíduo pode reclamar sua exclusividade. A Verdade é a natureza simples de todos os seres..." (Swami Vivekananda - Mestre Indu)

(www.acasicos.com.br)

Isso não tem preço...



Pé no chão, vista pro mar, brisa no rosto, cafuné, risada, som de violão, comida boa, cheiro de café, cara amassada de sono, prosa longa, roda de samba e amigos, lembranças, desejos, planos e história... isso não tem preço. AMOOOOOOOO!

domingo, 28 de junho de 2009

"Andá" com fé eu vou que a fé não costuma "faiá"! (GIL)

Daqui pra frente...


Tomo emprestadas as palavras de Martha Medeiros:

"Não voltaria no tempo para consertar meus erros, não voltaria para a inocência que eu tinha - e tenho ainda. Terei saudades da ingenuidade que nunca perdi? Não tenho saudades nem de um minuto atrás. Tudo o que eu fui prossegue em mim".

É como me sinto hoje...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não importa o que aconteça...


... nunca perca a inocência juvenil.
(Do filme: Sob o Sol da Toscana)

Não corra atrás das borboletas...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tese de Mestrado da USP - Psicólogo trabalha como gari e pesquisa sobre o preconceito

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O valor das pessoas em nossas vidas


Como diz aquela frase: "Todo lugar ou pessoa que passa por nossa vida não passa em vão... leva um pouco de nós e deixa um pouco de si". É estranho e engraçado ao mesmo tempo, como algumas pessoas com quem convivemos e que dividimos intimidades, depois de um tempo a vida leva para outros caminhos... nós vamos para outros caminhos, fazemos escolhas e simplesmente nos distanciamos.
O fim de um relacionamento lindo, com quem vivemos tanta coisa boa, uma amizade de anos por algum motivo se perde no tempo, casamentos, filhos, trabalhos, viagens, e... a vida vai passando. As promessas de "para sempre" acabam perdendo o seu valor literal, e dando espaço para uma saudade funda... sentida lá dentro...
Mas... o que foi bom será eterno em nossos corações. Não existe memória boa que se apague. Por isso, hoje brindo a todas as pessoas que passaram pela minha vida e que me fizeram enxergar coisas, aprender valores, rir, chorar, pensar, sentir e revisar a minha vida, além de amadurecer, certamente.
Obrigada!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Os grandes contra os pequenos (Rubem Alves)


Texto para pensarmos... não apenas psicólogos (eu sou!) mas todos que trabalham em escolas, empresas e instituições. Será que estamos repetindo discursos e enjaulando as pessoas?
Meus amigos behavioristas que me desculpem, eu acredito no poder do reforço, etc e tal., mas não posso deixar de concordar com as palavras de Rubens Alves: seu ponto-de-vista é muito interessante. O que estamos fazendo com as nossas crianças? O que fazemos com a espontaneidade das pessoas? Ter uma referência de conduta é bom? Até que ponto? Não sei... sinceramente, hoje me questiono até onde vamos pensando e agindo assim. Eu também me vejo repetindo um discurso "taxativo" tantas e tantas vezes... onde vamos parar?

"Vou contar uma estória que aconteceu de verdade. Sobre um menininho de oito anos, meu amigo. Passei, por acaso, na cidade onde ele mora. O avião chegou tarde. Seus pais foram me esperar no aeroporto. Enquanto íamos para casa perguntei:- e então, e o Gui, como vai? – Ah! sua mãe me segredou, preocupada. Não vai bem não. Na escola. O orientador educacional nos chamou. Problemas de aprendizagem, desatenção, cabeça voando, incapacidade de concentração. Até nos mandou para um psicólogo.

Fiquei surpreso. O Gui sempre me parecera um menininho alegre, curioso, feliz. O que teria acontecido?

Sua mãe continuou:

- O psicólogo pediu um eletroencéfalo…

Aí me assustei. Imaginei que o Gui deveria ter tido alguma pertubação neurológica grave, algum desmaio, convulsão…

- Não, não teve nada, a mãe me tranquilizou. Mas o psicólogo pediu… Nunca se sabe… Até ele não aceitou o exame no lugar onde mandamos fazer. Pediu outro…

Fiquei imaginando o que deveria estar se passando na cabeça do Gui, pai e mãe indo conversar com orientador, entrevista com o psicólogo, depois aquela mesa, fios ligados a cabeça. Claro que alguma coisa deveria estar muito errada com ele. Tendo visto tantos desenhos de ficção científica na TV, é provável que ele tivesse pensado que, quando a máquina fosse ligada, os seus olhos iriam acender e piscar como de luzinhas de diversões eletrônicas…

Quando acordei, no dia seguinte, estranhei. Não vi o Gui lá pela casa. Mas era sábado, dia lindo, céu azul. Com certeza estaria longe, empinando uma pipa, jogando bolinhas de gude, rodando pião, brincando com a mininada. Dia bom para vadiar, coisa abençoada pra quem pode. Pelo menos é isto que aprendi nos textos sagrados, que o Criador, depois de fazer tudo, no sábado, parou, sorriu e ficou feliz…

- Não, ele está estudando.

Foi aí que comecei a ficar preocupado. Assentadinho, no quarto, livro aberto à sua frente. Nem veio me dar um abraço. Ficou lá, com o livro. Cheguei perto e começamos a conversar. E ele logo entrou na coisa que o afligia:

- É tenho que fazer quinze pontos, porque se não fizer fico de recuperação. E isto é ruim, estraga as férias…

Lembrei-me logo do ratinho preso na caixa. Se pular alto que chegue, ganha comida. Se falhar, leva um choque… seu pêlo fica arrepiado de pavor, com medo do fracasso. Ficou doente. Fizeram-no doente.

Eu não sabia o que é que os tais quinze pontos significavam. Mas compreendi logo que eles eram o limite abaixo do qual vinha o choque. O Gui já aprendera lições não ensinadas que o tempo se divide em tempo de aflição e tempo de alegria, escola e férias, dor e prazer… E a professora ainda queria que ele se concentrasse, e gostasse da coisa… Mas como? A cabecinha dele estava longe, o tempo todo, pensando em como seria boa a vida se a escola também fosse coisa gostosa.

Desatenção na criança não quer dizer que ela tenha dificuldades de aprendizagem, quer dizer que há alguma errada com a escola, e que a criança ainda não se dobrou, recusando-se a ser domesticada…

Continuamos a conversa e ele começou a falar de uma forma estranha, que eu nunca ouvira antes. Vocês podem imaginar, uma criança de oito anos, falando de aclive e declive? Pois é, não aguentei e interrompi:

- Que é isto, Gui? Porque é que você não fala morro abaixo e morro acima?
- Mas a professora disse…

Compreendi então. A pinoquização já se iniciara. Um menininho de carne e osso já não usava mais suas próprias palavras. Repetia o que a professora dissera…

Fiquei pensando em quem é que estava doente: o menino ou a escola…

Claro que o ratinho tem de ficar de pelo arrepiado. Pois o choque vem… E eu pergunto se não está mais doente ainda quem dá o choque. Surpreendi-me com essa enorme e perversa conspiração entre a direção das escolas, os orientadores, os psicólogos. Todos unidos, contra a criança. O orientador, coitado, não tem alternativas. Se aliar a criança, perde o emprego, ele é o ideólogo da instituição, encarregado de convencer os pais, por meio de uma linguagem técnica, que tudo vai bem com a escola e que é melhor que eles cuidem da criança.

- Até que ela não é má. Só está tendo problemas. Seria bom levá-la a um psicólogo…

O psicólogo, por sua vez, fica atrapalhado. Que é que ele vai fazer? Desautorizar o diagnóstico de uma rara fonte de clientes? É melhor fazer um eletro. Fios e gráficos dão sempre um ar de respeitabilidade científica a tudo…

Lembrei-me da velhíssima estória do cliente que chegava ao analista e dizia:

- Doutor, tem um jacaré debaixo da minha cama!
- Sua cama não está na beirada da lagoa, está?

Então não há jacaré nenhum debaixo da sua cama. Volte para casa e durma bem…

E assim foi, semana pós semanam até que o tal cliente não mais voltou. O analista ficou feliz. O tipo deveria ter se curado da estranha alucinação. Até que, um dia, encontrou-se na rua com um amigo do homem do jacaré.

- Então, e o fulano, como vai? Sarou de tudo?
- Mas o senhor não soube do acontecido? Ele foi comido por um jacaré que morava debaixo da sua cama…

Há muitas escolas que não passam de jacarés. Devoram as crianças em nome do rigor, de ensino apertado, de boa base, de preparo para o vestibular. É com essa propaganda que elas convencem os pais e cobram mais caro… Mas, e a infância? E o dia que não se repetirá nunca mais? E os sonos frequentados por pesadelos de quinze pontos, recuperação, férias perdidas e palavras de ventríloquo? Escolas jacarés, que as crianças têm de frequentar, e quando começam a demonstrar sinais de pavor frente ao bicho, tratam logo de dizer que o bicho vai muito bem obrigado, que é a criança que está tendo problemas, um foco cerebral com certeza, neurologista, psicólogo, psicanalísta, e os pais vão, de angústia em angústia, gastando dinheiro, querendo o melhor para o filho…

Quanto a mim considero que isso não passa de crueldade dos grandes contra os pequenos. Torturá-las agora, em benefício daquilo que elas poderão ser, um dia, se caírem nas armadilhas que os desejos dos grandes para elas armam…

Não, Gui, fique tranquilo. Está tudo certinho com você. São os outros que deveriam ser ligados a fios elétricos até que os seus olhos piscassem como se fossem lâmpadas de brinquedos eletrônicos…"

Retirado de “Estórias pra quem gosta de ensinar: O fim dos vestibulares”, obra de Rubem Alves

Pessoas Inteligentes


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com
o idiota da aldeia.

Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e
esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a
ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor,
de 2.000 RÉIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos
para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não
havia percebido que a moeda maior valia menos.
'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no
dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar
minha moeda.'

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é:

A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma
boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam
de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um
idiota que banca o inteligente.

"Rapidinha" de Jabor

As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.

"Rapidinha" de Veríssimo

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que NADA!

Hora do cafezinho


Um cão velho e com olhar cansado estava andando pela rua e entrou em meu jardim.Eu pude ver, pela coleira e seu pêlo brilhante, que ele era bem alimentado e bem cuidado.
Ele andou calmamente até mim e eu o agradei.. Então ele me seguiu e entrou em minha casa. Passou pela sala, entrou no corredor, deitou-se em um cantinho e dormiu.

Uma hora depois ele foi para a porta e eu o deixei sair.

No dia seguinte ele voltou, fez "festinha" para mim no jardim, entrou em minha casa e novamente dormiu por uma hora no cantinho do corredor. Isso se repetiu por várias semanas.

Curioso, coloquei um bilhete em sua coleira: "Gostaria de saber quem é o dono deste lindo e amável cachorro, e perguntar se você sabe que ele vem até a minha casa todas as tardes para tirar uma soneca."
No dia seguinte ele chegou para sua habitual soneca, com um outro bilhete na coleira: "Ele mora em uma casa com 6 crianças, 2 das quais têm menos de 3 anos - provavelmente ele está tentando descansar um pouco. Posso ir com ele amanhã???"

sexta-feira, 12 de junho de 2009

É um amor deste tipo que todos procuram!


O Amor



Professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarte. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

— Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

— Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: "Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe...

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Que música estava tocando quando você nasceu?


Confira no site as músicas que estavam nas paradas no ano em que você nasceu. É muito bom!!!

http://www.planetarei.com.br/100anos/index.htm

Mário Quintana


Da felicidade

"Quantas vezes a gente
Em busca de aventura
Procede tal e qual o avozinho infeliz
Em vão, por toda a parte,
os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz".

"Esta vida é uma estranha hospedaria
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia".

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Viver despenteada (autora desconhecida)




Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade!!!!
O mundo é louco, definitivamente louco.
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar a pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível.....

Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.

É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.

Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora.
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenho que me sentir bonita…

A pessoa mais bonita que posso ser!

O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:

Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável!
Admire a paisagem, aproveite,
e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!

O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Rubem Alves


Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança.Está sempre à procura de companheiros para brincar.


Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.

A Voz do Silêncio - Marta Medeiros


Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.

Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.

Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"

É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.

E fala alto.

É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem.

domingo, 7 de junho de 2009

Emprego perfeito X ótimo emprego para você


Olá! Bom domingo para todos!!!

Um amigo me mandou essa nota e gostei bastante. Divido com vocês:

Antes de qualquer coisa, posso afirmar que não existe o "emprego perfeito", mas, sim, o mais adequado ou "ótimo" para você.

Algumas pessoas consideram que ótimo emprego é o que proporciona os maiores ganhos financeiros ou materiais, status, poder, exposição ou crescimento profissional. Nada poderia estar mais distante da verdade. Um ótimo emprego, na minha definição, inclui os seguintes pontos,
ou a maioria deles. Pense nisso quando avaliar o emprego que deseja ou o que já possui:

1. Utiliza suas reais competências, baseadas no auto-conhecimento.

2. Possibilita sua evolução, aprendizado e crescimento como um todo.

3. Faz você se sentir realizado profissionalmente e o aproxima cada vez mais da sua vocação (palavra que vem do latim vocare, que significa "chamado" ou "voz interna") e
da sua missão.

4. Eleva sua autoestima, os sentimentos ou sensações positivas de bem-estar e lhe permite executar seu trabalho com equilíbrio.

5. Proporciona um ambiente de trabalho onde reina o coleguismo e teamwork, mas que respeita e admite a expressão das suas características próprias e do seu talento.


(Desconheço o autor)

O que você acha? Existe um emprego assim? Ou você acha que isso é ilusão? Diga o que você pensa sobre este assunto.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Inspiração - será que existe?



Poetas, músicos, escritores e jornalistas dividem suas opiniões. Uns dizem que há momentos "especiais", chamados de inspiração; outros comentam que não pensam muito nisso, as idéias vem e vão...
Eu acredito que existe uma "vontadezinha" que nos faz tomar certas atitudes.
Escrever, falar, opinar, produzir, telefonar, enfim, há uma certa inspiração necessária para fazermos as coisas, não há? Aquela energia interior que te "toma" durante um trabalho, o momento "esperado", a palavra certa, a atitude correta, o silêncio no momento ideal, a "observação que faltava" pra fazer a diferença.
Como tudo o que é bom, inspiração só tem seu "gostinho" se vier de vez em quando. Geralmente trabalhamos duro, ralamos muito e em determinados momentos nos sentimos inspirados.
É justamente essa inconstância que permite que a inspiração seja surpreendente e faça nascer idéias originais.

Auto-aceitação


Certa vez li uma frase interessante que dizia que o nosso anjo está sempre presente e que, muitas vezes, usa os lábios de outras pessoas para nos dizer o que precisamos.

Hoje tive uma dessas experiências...

Um amiga querida, em poucos minutos, me ajudou muito (acho que ela não imagina o quanto!). Foi o anjo escolhido para me dar um recado importante.

Aceitar o que pensamos, sentimos e buscamos é o primeiro passo para encontrarmos o nosso verdadeiro caminho. Enquanto lutamos contra nós mesmos com culpas e auto-punições, seremos sempre infelizes, pois enviamos mensagens confusas para o Universo. Queremos algo mas estamos confusos sobre o que é melhor pra nós.

Aceitar a nós mesmos, com respeito e fé, nos liberta para viver o que realmente buscamos... pois "Aquele que nos deu o desejo, nos dará o poder e a força para vivermos o que procuramos".

Estou falando das nossas escolhas, dos pedidos que fazemos ao céus. Pedir não adianta, aprendemos desde pequenos. Não adianta pedir pra passar na prova se você não estudou o mês inteiro. Faça a sua parte e continue pedindo... quem não se lembra de frases deste tipo?

Pois é. Mas às vezes estamos pedindo algo e não nos achamos merecedores daquilo, duvidamos de nossa capacidade ou de nosso merecimento, colocamos em cheque os valores que nos guiam em nossas escolhas. Mas até que ponto precisamos nos questionar tanto assim?

Acho importante revermos preconceitos, idéias fixas que restringem nossas vidas, mas precisamos refletir se estes são realmente preconceitos ou valores importantes para a nossa felicidade.

Quem busca a perfeição em tudo está fadado ao fracasso e à insatisfação... perfeita é a vida, do jeito que foi criada e da forma como acontece...

Um brinde à nossa capacidade de escolher e nos permitir sermos diferentes, originais e incrivelmente ÚNICOS neste mundo!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Crescimento é mudança - Daniel C. Luz




“ Porque estamos na Terra, se não para crescer? ”
Robert Browning




Não são muitas as pessoas que já leram o próprio obituário. Alfred Nobel leu. Nobel estava doente já há algum tempo e alguém anunciou falsamente que ele tinha morrido. Imagine sua surpresa quando abriu o jornal de manhã e viu sua morte noticiada!
Ao ler os curtos parágrafos que resumiam sua vida e obra, ficou incomodado ao ver que era mencionado apenas como o homem que inventara a dinamite. A nota descrevia toda a destruição que a invenção causara. Nobel deplorou a idéia de ser lembrado como criador de algo que fora usado para destruir tantas vidas.

Depois de ler o seu obituário, Nobel decidiu mudar sua vida. Dedicou sua vida a um novo ideal: a busca da paz. Hoje, lembramos de Alfred Nobel, não como o inventor da dinamite, mas como o fundador do Prêmio Nobel da Paz.

A história de Nobel ilustra uma verdade importante: nunca é tarde demais para mudar o rumo de sua vida. Se não mudamos, não crescemos. Se não crescemos, não estamos realmente vivendo. O crescimento exige uma perda temporária da segurança.


Isto pode significar o abandono de um padrão familiar e limitador, de um emprego seguro mas não gratificante, de valores em que não se crê mais, de relacionamentos que perderam seu significado. Como Dostoievsky afirmou: “Dar um novo passo e divulgar algo totalmente novo são as coisas que as pessoas mais temem.”

Não consigo imaginar coisa pior do que viver uma vida estagnada, destituída de mudança e de progresso. A maioria das pessoas lutam contra as mudanças, especialmente se elas nos afetam pessoalmente. Como o romancista Leon Tolstoy disse: “Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”.

A ironia é que a mudança é inevitável. Todos têm de lidar com ela. Por outro lado, o crescimento é opcional. Você pode optar por crescer ou lutar contra ele, mas saiba de uma coisa: pessoas que não querem crescer nunca alcançarão seu potencial.

Quanto você mudou...ultimamente? Digamos, na última semana? E no último mês? O último ano, como foi? Você consegue ser bastante específico? Sabemos que a tendência das pessoas é continuar na rotina quando o assunto é crescer e mudar.

Crescimento é uma escolha, uma decisão que realmente pode fazer diferença na vida de uma pessoa.

A maioria não percebe que as pessoas bem ou mal sucedidas não diferem substancialmente em suas habilidades. Elas são diferentes em seu desejo de alcançar seu potencial. E nada é mais eficiente que o compromisso com o crescimento pessoal quando o assunto é alcançar seu potencial.

O que será dito no seu in memoriam? O que estará escrito em seu obituário? Alfred Nobel leu o seu próprio e mudou. Você pode começar a concretizar algumas mudanças agora mesmo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

O lado bom do FRIO


FRIO LEMBRA...

...aconchego,
que lembra cafuné
que lembra colo de vó
que lembra cheiro de café
que lembra bolo quentinho
que lembra sofá
que lembra família reunida
que lembra movimento
que lembra falatório
que lembra amor
que lembra troca
que lembra parceria
que lembra amizade
que lembra falatório (de novo!)
que lembra diversão
que lembra risada
que lembra fim de tarde
que lembra happy hour
que lembra chopp com petisco
que lembra relax
que lembra dormir sem hora pra acordar
que lembra férias
que lembra viagem
que lembra descoberta
que lembra novidade
que lembra VIDA!!!!!!!!!!!

(Vc lembra dessa brincadeira de lembrar?)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Reflexão


Diante do desaparecimento do avião 447 da Air France que partia do Rio de Janeiro na noite de ontem, com destino a Paris, uma pergunta intrigante, cuja resposta não se sabe, é: será pior constatar uma tragédia ou ter que lidar com um desaparecimento?
Há milhares de mães que "perderam" seus filhos em guerras, outras tantas mães diariamente "perdem" seus filhos por aí, pessoas que dizem "até logo" e nunca mais voltam... Como lidar com esse "desaparecimento"?
Meu ponto aqui é o seguinte: que a dor da perda é incalculável para o "perdedor", isso ninguém discute. Mas fico imaginando como será simplesmente "deixar de ver", nunca mais ter notícias de alguém importante, parte de sua vida?
A sensação deve ser quase de enlouquecer. O fio de esperança que resta, com o passar das horas e dos dias, vai consumindo o corpo, enquanto a alma deve estar se perguntando: para onde foi? Como ficou? O que será que sentiu?
Longe de querer explicar, estou apenas e humildemente tentando me colocar mais próxima desta realidade...
Já perdi pessoas muito amadas por problemas de saúde, alguns repentinamente mas a maioria não (não sei se posso dizer, felizmente...). Houve um tempo para a despedida. Ainda que extremamente triste, mas ao menos temos condições de nos prepararmos. Mas um desaparecimento é intrigante, e por isso mesmo, creio que deve deixar qualquer um doido...
Nos colocamos em posição de reflexão e, se assim podemos dizer, compaixão pela dor alheia. A vulnerabilidade diante da perda é um dos maiores pontos que nos aproxima uns dos outros, nos une diante do inevitável poder da morte. Mesmo crendo que a vida continua... não posso deixar de expressar minha limitação humana... que DEUS console a todos os envolvidos neste "possível" acidente. Que haja muito amor, compreensão e carinho para enxugar suas lágrimas e envolver seus corpos em abraços calorosos, procurando resgatar o aconchego do Pai...

A nova versão da fábula da cigarra e da formiga


Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando
comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o
bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha
gelada.

Seu nome era ‘Trabalho’, e seu sobrenome era ‘Sempre’.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e
nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante
todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar
com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e
aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu.
Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante
casaco de vison.

E a cigarra disse para a formiguinha: - Olá, amiga, vou passar o inverno em
Paris. - Será que você poderia cuidar da minha toca? - E a formiguinha
respondeu: - Claro, sem problemas! - Mas o que lhe aconteceu? - Como você
conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?

E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um
produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris…
À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda
ele ir para a PQP !!!’

Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer.
Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!!

Seja feliz!