domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bom domingo!


Conta a lenda que os alquimistas da Idade Média eram pessoas capazes de transformar o chumbo em ouro: belo trabalho se você conseguir!

De certo modo, todos nós precisamos ser alquimistas para ver além das aparências superficiais.

Nosso desafio cotidiano consiste em enfrentar situações que parecem infelizes – perder o avião, acidentes de carro, divórcios, garçons mal-educados – e transformá-las em intervalos felizes.

Isso significa que você deve rezar para quebrar a perna? Não, mas se tal coisa acontecer, trate de encontrar uma oportunidade dentro do “desastre”. Aí você pergunta: “que bem isso pode me fazer?”... E eu respondo: você passa a viajar no ônibus da vida em vez de empurrá-lo...

À medida que você pára de reagir com pavor ante o inesperado, torna-se mais equilibrado e passa para uma posição de poder.

Enquanto você acreditar que alguma coisa em sua vida é um desastre, isso resultará num desastre contínuo.

Digamos que você se divorciou recentemente e imagina que sua vida está arruinada. Enquanto acreditar nisso, será assim.

Digamos que você é demitido aos 50 anos e chega à conclusão de que o seu tempo já passou. Enquanto acreditar nisso, assim será. Ou seja: enquanto a sua atitude for negativa, você não fará nada para melhorar de vida...

Enquanto você enxergar somente o desastre, atrairá mais desastres... Os acontecimentos se darão conforme as suas expectativas. Mas, no minuto que você mudar de crença sobre a situação, seus pensamentos diferentes atrairão pessoas diferentes e novas oportunidades...

A vida deve ser divertida! Os pássaros acordam todos os dias cantando. Os bebês riem sem nenhum motivo. Observe os golfinhos, os cachorros... quem disse que a vida não tem graça? O universo é brincalhão. Se você herdou a idéia de que a vida não foi feita para ser divertida, compreenda o que isso significa: é apenas uma crença da qual você pode descrer.

Em poucas palavras: os “desastres” da vida não são propriamente desastres, são situações que esperam que você mude de atitude.

Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

1 ano de blog!


Oi, amigos e visitantes do blog!
Estamos comemorando 1 aninho de vida!
Obrigada a todos que lêem crônicas, pensamentos & afins!
Obrigada também a todos que compartilham seus pensamentos conosco... e mesmo quem lê mas não se manifesta, o importante é que participa de alguma forma!
Escrever é terapêutico e me ajuda a colocar os pensamentos em ordem, dando um sentido para o que sinto e vejo pelo mundo. Tem sido muito prazeroso e útil... desde sempre.
Desde que aprendi a ler e escrever sinto muita satisfação em fazer isso!
Obviamente é gostoso saber se as coisas que escrevo fazem sentido e se encontram ressonância com as outras pessoas...
Não escrevo para mim, escrevo por mim e para todos, a fim de que possamos nos aproximar mais das questões da humanidade...
Um abraço!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quando chega a hora - Lucius - Por Zibia Gasparetto

"Embora a felicidade seja nosso objetivo maior

ainda não sabemos distinguir o falso do verdadeiro

criamos ilusões, perseguimos objetivos falsos

colhemos sofrimentos

Mas é por meio deles que aprendemos

a conhecer a vida,

a melhorar atitudes

é possivel que venha a nos enganar outra vez

Esse é o preço do progresso

Apesar disso, meu coração está em paz

por saber que, acima de todas as nossas falhas

e até de nosso livre-arbítrio,

está a vida nos protegendo

conduzindo nossos passos para o maior

a ansiedade atrapalha

as pessoas estão tão voltadas

ao mundo material, não têm paciência de esperar

querem fazer tudo sozinhas.

não se ligam com a fonte de vida

nem sequer percebem que um objetivo não alcançado

ao invés de ser um fracasso

pode ser uma ajuda

em tudo só os valores verdadeiros permanecem

assim, é preciso não esmorecer

fazer sempre o melhor que souber

confiar na sabedoria divina e esperar

quem decide é a sabedoria divina, e

ela, só faz acontecer

quando chega a hora".

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Realidades...






"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára (...)

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência..."

Lenine - Paciência

A vida é uma questão de ponto de vista?


A vida é de uma força sem tamanho. "Dar um filho" é motivo de esperança para muitos pais haitianos, cujo desespero inunda seus corações. Se sobreviverem mais algum tempo, como viverão? Como seus corações suportarão o que aconteceu?
No meio da miséria e da desolação, encontrar um sentido para as nossas ações parece bem razoável. Viktor Frankl, psicanalista e ex-prisioneiro da II Guerra Mundial, foi um dos pioneiros ao criar o termo "logoterapia" exatamente para isso: quando tudo parece não fazer absoluto sentido, quando a razão e a lógica plausível há muito tempo se foram, resta ao homem a liberdade última: poder escolher e dar um sentido às suas escolhas. Talvez isso seja o que os pobres pais haitianos tentam fazer...

Seg, 08 Fev, 02h32 (Yahoo Notícias)



CALLEBASSE, Haiti (AFP) - "Eu daria meu filho de novo. Ansitho merece uma vida melhor do que a nossa", declarou à AFP Anchello Cantave, um agricultor de Callebasse, povoado uma hora a leste de Porto Príncipe - onde, como outros pais, ele entregou o filho de 5 anos para os missionários de Idaho.

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Especial Haiti


Condenados a um destino de infortúnio, os habitantes de Callebasse receberam a visita dos 10 missionários batistas de Idaho (noroeste dos Estados Unidos), "dois dias depois do terremoto" de 12 de janeiro, que derrubou cerca de 50 casas do pequeno povoado. A maioria dos pais aceitou entregar um de seus filhos para "partir com os estrangeiros para outro país".


Cantave, de 36 anos, está convencido da boa vontade dos 10 americanos presos no Haiti há uma semana, acusados de "sequestro de menores e associação criminosa". Eles foram detidos no dia 29 de janeiro com 33 menores na fronteira com a República Dominicana, sem qualquer documento.


"Os americanos levaram as crianças com o nosso consentimento", afirmou Fritzian Valmont, pai de três meninas de 11, 8 e dois anos. Ele e sua mulher decidiram entregar "a do meio" aos missionários, admitiu.


Era a pequena Alentina, entregue junto "com dois filhos da minha irmã: Carl Ramirez e Dawin Stanley, todos de oito anos", contou Valmont à AFP.


"Se (os americanos) tivessem trazido um grande ônibus que pudesse levar mais crianças, muitas mais teriam partido", garantiu o homem, falando com o orgulho de qualquer pai que acredita ter feito o melhor que podia por uma filha.


A poucos metros de Cantave e Valmont está sentada Jean Ricia Geffrand, uma viúva de 47 anos, mãe de cinco filhos, já avó. O ar de anciã e as cataratas nos dois olhos são testemunhas de uma vida inteira passada na miséria.


"Eu dei a minha filha porque não tinha nada para dar a ela", indicou, referindo-se a Beline Chewi, de dois anos, sua caçula.


"Na quinta-feira depois do terremoto - que foi na terça-feira - veio Issac, um homem que vive aqui, e nos perguntou se queríamos que as crianças fossem embora, pois estariam melhor com eles", explicou Geffrand em creole. Issac era identificado no povoado como vizinho e tradutor "dos americanos".


Em um bloco de concreto ao lado de Geffrand está sentada Saurentha Muran, de 25 anos, com a pequena Magdalenne adormecida em seus braços. Perguntada se concorda com a atitude dos pais que entregaram suas crianças, responde: "Eu também dei um". É Ansitho, o menino de cinco anos que teve com Cantave.


E por que escolheram Ansitho para ir embora? "Conversamos com eles e perguntamos aos três qual queria ir para essa escola na República Dominicana, e ele disse que queria ir", contou a mãe, reconhecendo que sente sua falta, mas afirmando - como os outros pais afirmam - que não recebeu nada em troca pela criança.


"A única razão pela qual agora os queremos de volta é por causa dos problemas com a imprensa", explicou Valmont, apoiado por Josette Massillon, tia de Alentina, Carl Ramirez e Dawin Stanley.


"Se depois do julgamento os americanos puderem partir de novo com as crianças, eu vou estar de acordo", afirmou Cantave. Ele está pensando em visitar o filho esta semana nas SOS Villages (Aldeias Infantis), organização beneficente que se ofereceu para cuidar dos 33 menores, que têm entre dois meses e 12 anos, até que o caso seja esclarecido.


Procurada pela AFP, a organização não estava disponível confirmar a identidade das crianças.


"Se Ansitho quiser voltar eu o receberei, mas talvez não seja o melhor para ele", pondera Muran, sua mãe, que está grávida e daqui a um mês dará à luz outra criança.


"Não sem bem como é isso", responde, quando perguntada sobre métodos anticoncepcionais. "Mas eu gosto de crianças".


As maioria dos habitantes de Callebasse se declara batista, mas desconhece a religião dos missionários que levaram seus filhos em nome da organização religiosa New Life Children's Refuge.

O lema deste grupo é "Salvar os órfãos abandonados nas ruas, hospitais e orfanatos em ruínas".

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Hum... complemento do artigo anterior...



Fiquei com vontade de colocar toda a música da Adriana. Confira!


"Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga,
tem ameba
Só a bailarina que não tem

E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem
um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem

Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem

Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem
um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem

Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem,
todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem

Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem...

(Fabio Fávero)

Pensar demais enlouquece?


"Eu só sei que nada sei", dizia Sócrates.
Você é do tipo que pensa demais? Vida, trabalho, amor, futuro, etc??!
Então, junte-se a este artigo!
Pensar demais enlouquece???! Parece que é um tipo de síndrome - quanto mais pensamos, menos chegamos a conclusões. Hoje sabe-se sobre uma coisa, amanhã isso mudou.
Cenoura hoje faz bem para alguma parte do corpo, amanhã... já era!
Mesmo ciências "exatas" passam por vários questionamentos que mudam o rumo das ideias até então consolidadas.
Será que conseguimos ter alguma originalidade hoje?
Ou vamos ser papagaios de escritores e autores de nossa profissão?
Sinceramente... não sei.
Alguns momentos mágicos de inspiração têm passado pela minha vida... um instante despretensioso na mesa do escritório, na sala de aula, escrevendo algo, no banheiro, sonhando, dirigindo, comendo, ouvindo música... eureka!!! As coisas fazem sentido... descobri o MUNDO!
Há, porém, outras horas em que questionamos a nossa originalidade... não é todo mundo igual? Como diz a Adriana Calcanhoto, todo mundo é zarolho, teve piolho, tem comida no dente... tem horas em que somos tão comuns que dá tédio...até chegar outro momento inspirador em que a gente volta a se descobrir...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A paz que trago em meu peito...



A paz que trago hoje em meu peito
é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo,
imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer,
repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar
uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz
é resultado do entendimento de algumas lições importantes
que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho,
na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranquila,
é ter certeza de que se fez o melhor ou,
pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las,
é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem,
olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças,
voar com os passarinhos,
ouvir o riacho que desliza sobre as pedras
e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam.. .
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem
para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir
quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão,
refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade
de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar
as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo
e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho
e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance,
aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez
para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e,
mesmo que tenha, não brigar por causa disso.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança
naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da convicção de que receberei,
das leis soberanas da vida,
o que a elas tiver oferecido.

Autoria Desconhecida