quarta-feira, 30 de março de 2011

As 4 leis da espiritualidade ensinadas na Índia


A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

E você, o que acha?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ed Motta - Caso Sèrio



Ele canta Rita Lee e ainda faz arranjos bem bacanas...

Djavan Sina



Um pouco de MPB pra alegrar a noite!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Brindo à vida...

... porque ela é feita de escolhas, riscos e desafios!
Assumir um risco "significa que você está fazendo uma coisa que não é lógica, racional, nem sensata, mas sim, intuitiva. Significa ir contra o bom senso tradicional e realmente dar ouvidos ao canto de seu coração.
Assumir um risco não é imprudência, mas também não é necessariamente sempre sensato. Em geral, fica mais ou menos no meio dos dois". (desconheço o autor)
Escolher é tomar um caminho e saber que está abrindo mão de outros. É escolher uma coisa e soltar a outra. É saber que foi você que escolheu, é responsabilizar-se por sua vida.
Desafios são estimulantes e fazem a vida valer a pena. Eles nos colocam frente à possibilidade de nos desenvolvermos, irmos além, superarmos nossos limites.
Com esse trio, não dá pra dizer que a vida é pacata... ou dá?
(o restante do texto é meu mesmo...)

domingo, 20 de março de 2011

Cheiro de outono no ar...

Hoje o dia pareceu diferente, o tempo esfriando levemente, o cheiro de outono chegando e mudando o clima... gosto dessas mudanças...!
Um ótimo domingo a todos!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem somos e o que resta de nós?

O que somos, além de nossas roupas, carros, línguas, de nosso orgulho, dos nossos títulos e do prestígio que tanto almejamos?
O que realmente controlamos nessa vida?
Diante das catástrofes naturais, em meio às teorias da conspiração que se formam nestes momentos, especulações e sinais de alerta, alguns se perguntam (ainda que secretamente) "quando isso vai acontecer comigo" ou "por que não aconteceu comigo" ???
Existe uma parte em nós que se julga boa, acima das coisas... achamos que estamos imunes às desgraças... temos uma ilusão de controle e proteção, mas diante de tantas devastações, eu me pergunto: quem somos e o que vai restar de nós?
Há muitas correntes que explicam estes acontecimentos de diferentes maneiras. Eu, em minha ignorância e ingenuidade de achar que mereço ter sido poupada até agora, fico me perguntando se teria forças para enfrentar tamanha dor de perder tudo (família e bens) em uma catástrofe. Como recomeçaria? Partiria de onde? O que faria?
Sinceramente, isso me deixa profundamente perturbada.

Súplicas pelo Japão

sexta-feira, 11 de março de 2011

É sábio guardar o silêncio...

"Não fales palavras vãs. Desfaze-te da vaidade triste de falar. Pensa,completamente silencioso...
Até a glória de ficar silencioso, sem pensar".

Cecília Meireles

Pra Declarar Minha Saudade - Maria Rita



Saudade daquele tempo em que os gestos simples eram cotidianos, em que vovó estava aqui, fazendo cafuné, aninhando os netos em seu colo quentinho, cantando, beijando, mimando e amando a todos nós... ah, que saudade...

Roberta Sá || Pelas Tabelas



Uma música gostosa... leve... solta... o tipo de sensação que se quer ter numa sexta-feira, né não?!

Diários de Motocicleta - parte 6/13



O trecho desse filme "Diários de motocicleta" traz uma cena que me tocou profundamente. Os personagens principais (Che Guevara e seu colega) viajam em busca de aventuras e acabam aprendendo muito sobre a vida.
Atentem para o diálogo entre o casal e os amigos.
A cena faz pensar... e muito...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sorte e escolhas bem feitas

Pois é, amigos, não resta dúvidas de que sou fã da Martha Medeiros.
Ela é muito boa!
Não queria que meu blog se tornasse um clone dela, mas receio que isso esteja acontecendo.
De qualquer forma, compartilho com vocês mais uma crônica que, com leveza e propriedade, torna clara a percepção de uma mulher inteligente e sensível.

Aproveitem...

"Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.

Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.

Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.

Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.

Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.

Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.

A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem".

Martha Medeiros

quarta-feira, 9 de março de 2011

Versos

Os caminhos que escolhemos

Por que às vezes escolhemos os caminhos mais difíceis? Por que passamos pelo que passamos?
Dizem que é bom trocarmos a pergunta para "o que estamos aprendendo com isso"?
Os caminhos que escolhemos e as oportunidades que nos aparecem são reflexos do que precisamos e de como iremos amadurecer.
No fim das contas a vida sempre acontece da forma que é necessária, do contrário, seria um filme, uma história, mas não a nossa vida.

O que não muda


Quem disse que eu me mudei?
Não importa que a tenham demolido:
A gente continua morando na velha casa em que nasceu.

Mário Quintana

O tempo


O tempo pode ser curto demais, longo demais, penoso ou alegre.
Nós escolhemos a cor que damos ao tempo, ainda que estejamos sob circunstâncias que nos parecem fora do nosso controle.

terça-feira, 1 de março de 2011

Você é (Martha Medeiros)

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

O que te torna grande?

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, é a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros