quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Seja autêntico
Falta-nos tempo para apreciar as boas coisas da vida!
Andamos tão ocupados com coisas passageiras,
Que esquecemos de cultivar aquilo que não passa:
O amor pela vida, pelas pessoas, por ser humano.
Culpamos os outros pelos nossos erros
Condenamos quem gostaria de nos amar
Amamos quem costuma nos condenar
Sufocamos nossa vida com o supérfluo
Teimamos em mostrar que somos mais
Vivemos mascarados em nossos próprios medos
Escondemos nossas fragilidades nas posses
Ter um carro, ter uma casa, ter um celular,
Ter, ter, ter, ter...
E o ser? Nada!
Brincamos com nossa felicidade
Não reconhecemos o valor que a vida tem
E a gastamos inultimente
Com felicidades momentâneas
E que, por serem momentâneas
Só duram enquanto o dinheiro dura
Só existem quando a saúde existe
Só é real quando o bolso está cheio de Real.
Teimamos em errar por ter medo de voltar atrás.
Achamos que levantar da queda é coisa vergonhosa
Preferimos apontar o dedo para quem erra
Ao invés de apontarmos nossos próprios defeitos.
A vida vai passando, o tempo voa como o vento,
E deixamos de amar por medo
Pressionam-nos a sermos outra pessoa
Perdemos nossa identidade.
Quem sou eu? Quem é você?
Mais um personagem criado pela mídia?
Ou um ser humano que sente, sorri e chora?
Onde estão meus sentimentos?
Será que ainda sou dono da minha vida
Ou entreguei-a a um mundo enlouquecido?
Questionar a própria vida:
Talvez seja a nossa maior necessidade.
Quem está controlando minhas decisões?
Em que parte da minha vida enterrei meus maiores sonhos?
Sonhar! Eis a chave que abre a porta da felicidade.
Sonhar que é possível
Acreditar mesmo sem vê,
Ir além, quando todos esperam a omissão.
Insistir, quando der vontade de desistir.
Ser ousado é necessário.
Muito mais fácil é ser controlado:
Pelos medos, pelo mundo, pela desilusão.
Mas ninguém vive bem sem um bem para amar.
Ninguém é feliz sem encontrar a direção
E a direção certa nem sempre é mais fácil
Mas é a que verdadeiramente traz a paz.
Quem a procura, acha.
Quem desistiu de encontrá-la, nunca achará.
http://paulofranklin.zip.net/arch2007-10-14_2007-10-20.html#2007_10-19_13_20_35-106692403-0
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