sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano novo!



Essas receitas de ano novo me enchem, mas a alegria e a renovação das energias e esperanças para o começo de um novo ano me entusiasmam. Ver pessoas queridas conquistando seus sonhos me alegra. Aqueles que estão mais à frente no caminho que eu também desejo trilhar me inspiram a continuar lutando e acreditando. Os exemplos de superação e coragem para lutar pela vida, independente das circunstâncias, nos inspiram, nos aquietam o coração e tranquilizam a mente.
Há momentos de decisões, momentos de cultivo, de lapidação. A ilusão do controle cai por terra em certos momentos de vida, trazendo a necessidade de desapego e confiança na ação de Deus, no tempo certo para tudo.
Meu 2012 será de foco, tem que ser um ano de amadurecimento intelectual, estudo, concentração, clareza mental e inspiração pra escrever. Mas também é um ano de preparação, de ajustes, de "afinar a vida a dois".
Talvez você também tenha um tema mais forte para este ano... qual será?
Precisamos de saúde, sempre, e todo final de ano eu agradeço a Deus de maneira especial pelo fato de estar fora de um hospital e longe de uma prisão. Porém, sabemos que há muito por fazer pelos outros, por nós mesmos, por um mundo melhor.
Acho que preciso muito superar a inveja e a tendência a ser muito crítica, a julgar as pessoas e situações. Hoje me incomodo demais com esse defeito. Sei que todos temos um pouco disso, mas como faz mal! Como nos causa sofrimento, nos aprisiona, nos angustia. Então, mesmo estando longe de uma prisão, estou presa ainda a muitas tendências, digamos, destrutivas que preciso ir amadurecendo e modificando.
Aquelas listas de sonhos e desejos de mudança eu gosto, acho bacana, penso que, se não funciona, ao menos colabora para que a gente pense melhor nas coisas importantes neste momento. Esta reflexão já ajuda a iniciar o ano de um jeito um pouco diferente...
Enfim, somos imperfeitos, ainda bem! Somos mortais, estamos vivos, precisamos fazer a vida girar! Vamos em frente, sempre! Que estejamos abertos às novas experiências que estão por vir, que possamos contar com a ajuda das pessoas e que sejamos ajuda para as pessoas, que aprendamos um pouquinho com as nossas lutas mas, acima de tudo, que saibamos aproveitar o presente, a vida, a saúde e a alegria de estar com quem amamos!
Que em 2012 o amor nos acompanhe, mesmo nos momentos de discussões e conflitos, e que, nessas horas, a "voz interior" da sabedoria esteja presente e nos conduza para as melhores decisões e atitudes.
Um brinde à vida e à chance, abençoada, de viver novos dias neste mundo!

sábado, 22 de outubro de 2011

Não deixe o amor passar

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Aprendizado

Oi, amigos! Estive longe por uns tempos, mas a saudade das notinhas sobre a vida me fizeram retornar!
Fases introspectivas nos fazem bem. Estou assim no momento, refletindo sobre muitas coisas, procurando extrair o aprendizado necessário...
É pra mudar hábitos? Então vamos lá!
Uma área da vida precisa de mais carinho e atenção? Foco nela!
Não vamos repetir os mesmos erros do passado, não.
Acho que há momentos em que precisamos nos libertar de sentimentos que nos aprisionam, ouvir o nosso coração com cuidado, amor, respeito, dedicação. O que nossa alma pede? Do que temos medo? O que precisamos? Do que nosso/a companheiro/a precisa? O que falta? Por que falta? O que sobra? Por que sobra?
O que queremos da vida, o que estamos fazendo para conseguir viver e sentir o que tanto procuramos?
Perguntas que só o nosso coração sabe responder.
Boa noite!

Chico, sempre Chico, com sua sabedoria profunda...

"Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida. Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar"!

Chico Xavier

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Posso errar? - Leila Ferreira


Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”.
Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois
de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia
farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros . A única opção era
usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel.
Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de
ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto
cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa!
Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove
vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir.
Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?
O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha
amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete
anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele
foi “certo” até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta:
certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no
equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que
chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se
assusta, está casada — e feliz — com um deles.
E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada.
Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado
mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.
Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar
dos problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado,
mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo
muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso
eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão
— da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente,
poder escorregar ou sair do tom.
O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que
vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no
restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros
interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá
status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é
fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao inesperado.
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se
surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre
alguém que pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!”. Com toda a
calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não
fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”.
Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos.
Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos”.
O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.

domingo, 28 de agosto de 2011

Aquilo que nos marca


“Há uns que nos falam e não ouvimos;
há uns que nos tocam e não sentimos;
há aqueles que nos ferem e
nem cicatrizes deixam, mas...
há aqueles que simplesmente
vivem e nos marcam por toda vida”

"Toda dor pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história".

(Hannah Arendt)

A rotininha

Ultimamente estou bem "rotininha"... aquela clássica "todo dia ela faz tudo sempre igual" é bem verdade nesse momento! Trabalho multiplicado por três, sem grandes aventuras ou descobertas, sem enxergar coisas inusitadas no meio dia nem me surpreender com as situações. Deixa estar, é um momento e logo passa.