terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dia desses...

... eu estava sofrendo por uma despedida, felizmente temporária, mas não deixava de ser triste naquele momento.
Ao avistar, da janela do ônibus, pessoas se despedindo umas das outras, uma cena me tocou profundamente. Uma garotinha, de 4 anos mais ou menos, ao constatar a realidade de que seu pai entrava no ônibus, agarrou as pernas da mãe e chorou muito. Obviamente eu, do meu lugar, engolia duro e não continha as lágrimas. Senti a dor dela, pois doía muito em mim naquele momento. Mas mais do que isso, foi difícil ver uma criança sofrendo assim pela despedida. Provavelmente (e felizmente!) ela vai revê-lo, a família vai se reencontrar e tudo ficará bem. Mas a dor de uma despedida - coisa que todos nós sentimos, desde pequenos (e alguns bem pequenos) - é dor doída que dá dó...



Nicholas Sparks diz:
"A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá".

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