domingo, 1 de novembro de 2009

Afinal, o que é amar?


Quando amo permito que o outro esteja em mim e me transformo um pouco no outro. O amor faz a gente falar parecido, brincar parecido, gostar de coisas em comum. Não estou falando em anular a nossa identidade. Falo em aproximar, trocar, fundir-se, experimentar a deliciosa sensação de dar alegria ao outro e permitir que o outro te toque, te sinta, te ame. No amor a gente se fortalece porque sabe que não está só.
Inevitavelmente dá medo. Medo de perder essa fusão, essa completude, essa alegria.
Não tem jeito: amar é entregar-se sem saber como será o futuro. É perder um pouco da sua identidade, é ganhar nova identidade, é sentir, sonhar, dar, receber, crescer, aprender, ensinar... é sentir-se vivo, pulsando forte, viver por um propósito maior.

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