sábado, 29 de agosto de 2009

Gestos, olhares e movimentos que "falam" mais do que tantas palavras...




Criamos tantas palavras mas muitas vezes nos esquecemos do poder dos gestos.
Queremos passar impressões, mas não conseguimos esconder a linguagem do corpo.
Nossos olhares, gestos e movimentos "falam" tanto que, se ficarmos atentos, aprendemos a entender sentimentos, intenções e emoções... começando por nós... e entendendo as pessoas...


Não precisaríamos pedir, pois estaríamos na mesma sintonia...

"E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
(...)
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate
Dentro de ti"

(Skank)

Pois,

Nosso silêncio fala tão alto que muitas vezes não conseguimos ouvir o que o outro fala.

Nossos gestos mostram o que o coração sente.

Alegria, amor, incômodo, surpresa, dúvida, medo, interesse... tudo está, realmente, "estampado na cara", como diz a Claudinha Leite em sua música Doce Desejo.

"Tá no jeito de olhar
Tá no gosto do beijo
Na expressão do sorriso
Tá no meu paraíso
Tá no doce desejo

Tá no cheiro da flor
Estampado na cara
Tá na força do amor
Na beleza da cor
Tá pulsando e não pára"


Comunicar é fazer-se entendido. Não deveríamos nos preocupar tanto com a resposta que recebemos, mas em enviar a mensagem certa, congruente com o que estamos sentindo.

Os homens dizem que as mulheres mandam mensagens confusas, que dizem "não" querendo dizer "sim"; as mulheres, por sua vez, queixam-se de que os homens não entendem um "olhar" expressivo.

"Mas eu te olhei... achei que tivesse entendido que não estava gostando!"

E assim segue o mundo dos desencontros!

Até a linguagem "internética", de "fria" não tem nada... usa símbolos, "GRITOS" e espetáculos de cores, na tentativa de demontrar um pouco de emoção para os outros...

Quanto mais nos distanciamos de nosso coração, daquilo que realmente sentimos, quanto mais racionalizamos as coisas, mais nos perdemos de nós mesmos e, inevitavelmente, perdemos o contato com os outros.

Estar em sintonia é, em primeiro lugar, assumir o que sinto, ser verdadeiro comigo mesmo e, assim, ter esperança de que esta espontaneidade seja entendida pelo outro.

O outro não é obrigado a concordar comigo ou a fazer o que eu quero!

Mas na comunicação, entendimento é a palavra-chave. Ou pelo menos, deveria ser.

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