segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Aprendendo a caminhar com as próprias pernas


Diversos autores definem MATURIDADE como a capacidade de tomar decisões por si mesmo, aguentando as consequências do que fazemos e do que deixamos de fazer. Em outras palavras, é "caminhar com as próprias pernas".

Como assim?

Muitas vezes caminhamos apoiados nos pés de outras pessoas: pais, irmãos, chefes, professores, amigos, namorado, marido... sem nos darmos conta! Escolhemos o que achamos que o outro escolherá, desde as mais simples atividades (como o filme do cinema, um vestido, um quadro para a parede da sala) até complexas situações (escolha de uma carreira ou de uma religião). Não estou negando a existência das influências em nossas vidas... certamento somos influenciados por muita gente.

Estou falando de assumir as próprias escolhas! Crescer! Embarcar no seu caminho, que pode ser muito diferente dos caminhos das pessoas que você ama. Isso traz muita angústia, confusão, ansiedade... creio que é uma das mais difíceis tarefas de "amadurecer". Contudo, é só através desta tarefa que as demais virão.

Penso que isso só é possível após algumas experiências na vida. Aquela sensação de que o tempo ajuda é realmente verdadeira pra mim!

Como tem sido bom experimentar atividades profissionais variadas, aprender com as pessoas, estudar diversos assuntos, trocar idéias e experiências com profissionais e pessoas em tantos lugares e situações, muitas vezes inusitadas, cômicas, trágicas, além das triviais...

Achava estranho quando ouvia, mas hoje confesso: é totalmente verdadeira a premissa de que nossa vida muda quando encontramos o nosso caminho de "Alma".

O que quero dizer com isso?

Quando encontramos aquilo que nos dá prazer, que faz "brilhar nossos olhos", desperta nosso interesse, nos dá combustível para viver e trabalhar, nos motiva, aí temos a certeza de que estamos vivendo por um propósito.

Descobrir a si mesmo é uma delícia! E como é difícil... como levou tempo pra mim... ainda não é totalmente "tranquilo", não... mas sem dúvida, hoje sou muito mais consciente de minhas escolhas e aprendi a "curtir" mais a viagem do que o destino final!

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